segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Conexão em Istambul em detalhes sórdidos e picantes!

Dia desses recebi uma mensagem de uma leitora que me pedia mais detalhes sobre a conexão em Istambul.

Vejamos: ao desembarcarmos no aeroporto de Istambul percebemos o quanto é imenso, e arrisco até dizer organizado, quando comparado aos brasileiros, claro! Todas as placas constam informações em inglês, mesmo que no finalzinho da placa e em letrinhas pequeninas! Mas ainda assim ajudam bastante. Por ser muito amplo, as informações nas placas por vezes nos confundiam, e acabamos por pedir ajuda a uma atendente da Turkish Airlines. A atendente foi bastante simpática, paciente e prestativa. Aliás, dessa Cia. tenho só elogios!

A atendente nos direcionou ao guichê da Cia. Aérea, e então fomos encaminhados ao Controle de Passaporte. Sem filas e sem delongas.

Ao passarmos pelo Controle de Passaporte, nos dirigimos à área de embarque. Entramos na fila e foi lá que vimos acontecer na nossa frente de um senhor ser retirado da fila. De modo geral as guardetes se mostravam bem firmes e com feições bastantes fechadas. Concluímos que entrar na área de embarque não seria somente um ato burocrático. Na nossa vez, eles conferiram tudo mesmo! Olharam os passaportes. Os bilhetes aéros. As fotos nos passaportes. O nosso rosto. As fotos. Rostos. Carimbos. Fotos. Rostos e então carimbaram a nossa entrada. Guarde bem essa informação: o que acabei de descrever, não foi contado em sentido figurado. Foi a transcrição da realidade!!

Ficamos sentadinhos nas cadeiras indicadas, aguardando nosso embarque, sem ao menos arriscarmos falar mais alto medinho!. Nessa área, somente uma máquina de refrigerantes e snacks, e os banheiros. Não lembro de ter vistos tomadas.  

Na volta, tive a impressão de ter sido tudo mais tranquilo. Ou menos tenso eu diria! Na área de desmbarque tem uma grande praça de alimentação e um freeshop maravilhoso! Os brasileiros costumam se encantar com o freeshop de Buenos Aires, mas posso garantir que o de Istambul é muito melhor. Grande. Amplo. Muitas marcas. Preços ótimos. Até o dia de hoje me arrependo de não ter arrematado uns óculos Dior maravilhosos será que a leitora que vai por lá, aceita encomendas??? .

Mais uma vez o tamanho do aeroporto nos forçou a buscar informações com o atendentes da Turkish. Mas como já estávamos mais safos, tudo ocorreu sem maiores emoções!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Buenos Aires: lá vamos nós!

Olhinhos brilhando... coração batendo rápido... cabeça funcionando a mil tentando imaginar roteiros, compras, roupas! Hummm! A-do-ro esse feeling!

Bem, desde que voltamos da Europa/Egito, que falamos em ir para Buenos Aires. Eis que uma bela promoção de milhas da Tam aliada a um recesso exxxperto no trabalho, fizerem meus dedinhos pipocarem o teclado em busca da combinação perfeita: data + milhas = Nelly e Teo viajando!!!!!

Na hora de comunicar ao marido, levei um belo de um banho de agua fria. Ele dizia: - Só por que tem feriado que precisa viajar??? E minha resposta mental: - Claaaaaroooooo! Depois de alguns dias o convencendo, eis que as milhas baratas para Buenos Aires, nas datas que queriamos (de 03 a 08 de novembro) acabaram.

Marido se deu logo por vencido, mas eu brasileira legítima que não desisto jamais, pensei em adotar algum destino nacional (a 5 mil milhas o trecho pela TAM). Ele foi logo categórico: - Que Zé Mané praia o quê?!? Minha bolinha murchou.... Mas sem desistir, argumentei sobre a imensa lista de vantagens caso resolvêssemos ir para Buenos Aires, mesmo que gastando algumas milhas a mais.

Iuuupppiiii! e ele topou. Fomos para o nosso QG mesa da computador, e começamos a buscar. Gente, não tinha mais uma passagenzinha nas datas pretendidas. Umazinha pra minha sequer! Maaasss, como marido ja estava super pilhado, resolveu e até usou argumentos para me convencer que podíamos comprar as tais passagens.

Assim  o fizemos. Pela bagatela de R$ 1.900,00 arghhh compramos nosso bilhetes para a terrinha do Tango!

Ps: Ficamos na promessa de vender nossas milhas!

?

É minha gente, um dia ainda acabo descobrindo minha verdadeira vocação. Adoro escrever... mas tem dias que simplesmente não sei sobre o quê... amo diários, mas sei lá, não gosto muito da exposição (já que não conseguiria ser a comedida!).

Nesse caso, bem... me resta viajar!!!!!

Obaaaaa! mais uma viagem a vista!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Chanel

Okey! Saudosismos e culpas à parte, quero compartilhar a imersão que fizemos sobre a vida e obra de Chanel. Sim! A própria Madmoiselle Gabrielle "Coco" Chanel!

Desde o meu primeiro perfume francês, Chanel N.o. 5, ainda muito nova tenho lá minhas preferências pela marca. De uma forma meio limitada, admito, mas tudo que vinha com o CC cruzado e encrustado, sempre fizerem meus olhinhos se arregalarem! A-do-ro!

Digo que era, veja bem, era (!) uma preferência limitada por que o meu mundo Chanel se resumia ao perfume, o que hoje, sei bem, não é nada assim! ainda mais depois de dias a fio pesquisando na internet!!!

Não tenho a pretensão de contar biografia... Qualquer wikipédia da vida pode ter oferecer um resumão. Minha ideia, é falar sobre o que essa fulaninha, mesmo após 40 anos de seu falecimento, significa! E minha gente... significa muito!

O mais incrível é que a grande inspiração de Coco Chanel, veio do vestuário masculino. De tecidos a cortes, Coco sempre buscou o conforto da mulher, garantindo sempre sua elegância. Ela costumava dizer que a mulher poderia estar "over dressed, but never over elegant". E que a fonte certeira dessa elegância sempre foi a simplicidade!

Você pode estar achando esse papo meio vazio, futil, ou too much girlie... mas acredite, vc está aí se vestindo de Chanel e provavelmente nem sabe! Do "pretinho básico" (até a expressão é dela: le petite robe noire em francês... ain soa tão lindo!) aos listrados azuis a la marinieri! (Calma! calma! sei que é traje típico dos marinheiros, mas quem deu a ideia de vestir e sair linda por aí, foi a digníssima!). Dos terninhos às jóias falsas. Sem falar nos metalassês, saias retas, camisas, cabelo curto, pérolas, laços, paetês, sapatos baixos, calças... Gente tem tantos exemplos que na boa, fico pensando que ela teve a ideia de tudo o que vestimos.

Faz um teste. Se olha. O que vc está vestindo? Calça? É Chanel... Camisa branca e saia lapis preta? É Chanel.... Terno? É Chanel... Bijou? É Chanel... Incrível isso, não?

E ainda tem que proclame: eu não sigo moda!


Blank

Humm, que falta imensa tenho tido com o Blog... tenho um carinho tão grande por ele, e ainda assim o abandono dessa maneira... tsc, tsc, tsc... isso não está certo!

Verdade seja dita, minha dificuldade em continuar a escrever sobre Roma, é devida ao fato de o tempo ter passado, ou seja, tudo o que eu mais temia que acontecesse! O tempo passou, a memória esfriou e as lembranças antes tão vivas e coloridas na minha mente, vêm e vão como sentimentos bons do tipo: - Uma vez em Roma... Triste isso, não?! Acho que vamos ter que voltar por lá... e por Veneza também! Ah! Venice....

E mais duro de tudo é que dia após dia, me vêm a mente tantos outros assuntos que quero discorrer... mas acabam ficando de lado por eu achar que só terei o direito de escrever sobre qualquer outra coisa depois que contar detalhada e minuciosamente os dias de Roma.

Bem, acho que não precisa ser assim, né?!? Vou assumir essa minha falha e deixar a lacuna chamada Roma, a ser preenchida nos momentos em que os flashes de memória iluminarem minhas memórias. Que assim seja....

E até lá vou me permitir escrever... digitar... dedilhar.... Ainn.. é tão bom!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Roma: primeiro dia!

Acordamos cedo, com a camareira batendo à porta. No Barberini Suites (hotel que ficamos), o sistema de café é assim: a cada noite, você preenche uma ficha com os detalhes de sua preferencia para o café da manhã. Existe as opções e você então marca o que quer e também as quantidades! Ah, e informa ainda, a que horas deseja que o café da manhã seja entregue no quarto!

Achei bem legal, apesar de não ser muito produtivo. Quando você tem que levantar para tomar café em tal horário, é mais facil de aproveitar o embalo e já ficar pronta pra sair. Com esse sistema, sempre rola de dar uma engambelada e acabar caindo no soninho depois de "encher o bucho"!

E foi exatamente o que nos aconteceu: levantamos mais de 11 da matina! Fomos em busca de uma lavanderia e para nossa felicade e surpresa havia uma bem próxima ao Hotel com o precinho bem camarada (8kg de roupas lavadas e passadas a 11eu).

Entre decidir casar ou comprar uma bicicleta ir ao Outlet ou ao Coliseu, por já ser mais de meio dia, optamos pelas compras. Pegamos o metrô para a Estação Termini (estação central de Roma, que mais se parece com uma cidade do que com uma enxuta estação de transportes). Aproveitamos para comprar os tickets para Veneza, que nos saiu a quase 350eu/casal ida e volta. Uiii! Ainda na Estação, vimos a questão do locker para as bagagens, já que durante nossa breve ida a Veneza planejada para o final da semana, nossas mochilas e cia não iriam conosco.

Antes de avançar, algumas considerações importantes sobre o metrô em Roma: cada ticket custa 1eu. As máquinas para compra do bilhete não devolvem troco maior que 4eu e isso é uma chatice. As maquinas e orelhões não aceitam moedas de 2eu (?).

Resolvidos esses pequenos detalhes, fomos em busca de onde comprar o ticket do onibus que leva ao Castel Romano, um grande Outlet afastado uns 45 minutos da Estação. Gente, aí foi um parto. Não havia sinalização alguma. Ninguem disposto a ajudar ou dar informações (nem mesmo as mocinhas dos guiches de informações ou policiais). Os poucos de boa vontade não sabiam nada a respeito. Uma chatice sem tamanho, que por muito pouco não desistimos. Depois de perder mais de meia hora em busca do local encantado onde comprar o ticket, finalmente o encontramos. Fechado. Ai que aflição! Um bem aventurado nos disse que poderíamos comprar dentro do onibus mesmo. Que ele partiria às 14h do terminal 11. Ok! Nos dirigimos ao terminal 11 e lá estava o onibus. Perguntamos sobre como pagar e o motorista, meio que sem paciencia, somente falou para entrarmos. OK, entramos e fomos com mais umas 4 pessoas até o tal Castel Romano.

Chegando lá, para quem nunca tinha ido a um Outlet desse porte, ficamos maravilhados com o tamanho, com a organização, com as marcas... com tudo! Mas, fazendo o reconhecimento do local, não ficamos lá muito animados com os preços. Não que fossem caros. Ex: calça jeans Diesel 65eu. Mas tbem não eram tipo de graça, como uns amigos já tinham nos contado. O Teo meio que se fartou... conseguiu comprar muita camiseta bacana com preço bom. Mas moi aqui, saiu de lá com dois pinceis de sombra e um gloss, só pra não ficar com as mãozinhas abanando vento!

Na volta, às 18:00, pegamos um mega trânsito. Demoramos quase 2 horas para chegar na Estação Termini, e no final de tudo, o motorista não cobrou nossa passagem!

Ja era de noitinha e saimos da estação caminhando. Passamos pela Praça da República (linda), e continuamos à caminho do Hotel. No percurso, passamos por uma pracinha meio abandonadinha e que por já ser noite ainda ganho um toque meio sombrio. Passamos eu e Teo à pressas e sem olhar pra trás!

Chegamos no Hotel para somente deixar as sacolas e já corremos para o jantar. Fomos direto para o Spanish Steps, que é uma escadaria linda de mais de 280 anos que conta com 138 degraus, que liga a Piazza di Spagna (na base) a Piazza Trinità dei Monti (no topo).

No nosso caminho passamos pela Fontana de Trevi (mais uma vez!!), onde fomos abordados por um vendedor de flores que insistiu em me presentear com uma flor. Marido ficou logo "P" da vida e deu-lhe uns "chega-prá-lá". Chegando ao Spanish Steps, outro vendedor persistiu em me galantear com uma rosa... gente, aí o "trem" ficou feio...Teo apelou geral quem duvida?, jogou a flor no chão e tudo mais! Hoje em dia morro de dar risada, mas no dia, foi tenso! Pensa na minha carinha de turista envergonhada... trash total!

PS: Nunca jamais aceite a flor dos vendedores. Mesmo que eles insistam dizendo que é "gift para la bela ragazza". É sério! Não existe nada de graça nesse vida, muito menos as flores dos vendedores de Roma, que teoricamente ganham a vida em cima disso! Depois não digam que eu não avisei!!!!

Subimos a escadaria, e à esquerda vimos um restaurante lindinho com vista e tal, varandinha fofa, fomos logo entrando e o garçon nos recebeu dizendo "-Prego!". Vixi, aí Teo que já estava atacado putinho por conta do vendedor, já disse logo que não jantaria onde o garçon já o recebe chamando-o de prego! Fala sério!!!! Depois de constatado que a cozinha já estava fechada (era pouco menos que 11 da noite), resolvemos ir para o restô da direita.

Não lembro do nome, mas era bem agradável, iluminação suave, poucas mesas externas, toalhas xadrez em tons de vermelho e branco. Pedimos alguma massa que não me recordo qual exatamente. Lembro que o molho do Teo, era bolonhesa e o meu Pesto. Hummm! Que delícia! Com os refris, não chegou a 30 eu/total.


Antes tarde do que nunca...

... assim diz a máxima e eu "colo" nela e sigo em frente!!!

Um lado meu está bastante triste por ter deixado este projeto meio que abandonado... Há também um outro lado cheio de coisas bem divertidas para contar e ainda um ladinho extra, louco e ansioso por escrever!

Resolvi então deixar de lado a vergoinha preguica, e botar a mão na massa... ou dedinhos no teclado, as you wish!!

Ainda tenho a contar sobre Roma, Veneza e Egito, o que tenho certeza vão ocupar longos e longos posts! Mas como aprendi, tenho que ir com calma para primeiro, não acabar com toda a emoção de uma só vez e segundo, não matar vocês de cansaço na mente e nas vistas!!!

Okay! sei que já prometi antes... mas agora é diferente, existe uma motivação extra: novos planos de viagens! Uhuuuuu!

E as borboletas na barriga começam a voar, os tambores a rufar e minha cabeça já vai a mil inventando outras mil ideias... umas acessíveis.. outras nem tanto!

Hihihi! quem me conhece sabe que já estou dando gritinhos e pulinhos super empolgados! E nem mesmo os contratempo$ que aparecem no meio dos planos dessa nova viagem são capazes de me fazer estremecer!!!!

Ain "tá" vendo!? Já quero começar a falar do novo sem ter concluído o antigo, que sendo de dois mesinhos atrás, nem é tao antigo assim “néah gentem”?!